sábado, 5 de novembro de 2011

Livros, sempre os livros

Elaborar lista dos dez mais ou dos cem mais qualquer coisa sempre é muito complicado. Como escolher? Quais os critérios a serem utilizados? Quem deve escolher? Como desvincular a importância histórica de uma determinada obra com as preferências pessoais de quem está escolhendo? Elaborar esse tipo de lista sempre obedecerá a critérios subjetivos. Por mais que quem organize tente pôr objetividade. Mas independente disso, acho legais as listas que são elaboradas das grandes obras. Mesmo não concordando com a presença de determinada obra ou achando que uma obra ausente deveria constar em tal lista. Essa semana a Revista BRAVO! elaborou uma lista( http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/100-livros-essenciais-literatura-mundial-644846.shtml )com os 100 livros mais importantes da literatura mundial.

Claro, e a revista admite isso, que muitas obras ficaram de fora. Eu senti falta de autores como José Saramago, Mario Vargas Llosa, Nikos Kazantizakis, entre outros. Como percebi a presença de autores que eu não incluiria na minha lista, como Herman Melville, Henry James, mahabharata, entre outros. Está ai a subjetividade! Acho impossível não predominar as nossas preferências pessoais, por mais critérios técnicos e objetividade que queiramos utilizar na elaboração dessa listas. Mas independente disso, acho legal e costumo tê-las como referências. Sempre acompanho essas listas dos cem mais: livros, contos, crônicas e coisa do tipo. Servem para nos mostrar o que os outros acham de boa qualidade. Caberá a cada um de nós escolhermos o que é de boa qualidade para nós mesmos.

Senti falta na lista de BRAVO! de mais autores nacionais, como Moacyr Scliar, João Ubaldo Ribeiro e Cecília Meirelles. Repetindo: de acordo com os meus “critérios”. Não sou crítico literário, sou apenas um “apaixonado literário”, que usa como critério apenas a minha própria paixão. Mas não me custa exigir um pouco mais: sinto falta de uma lista com os grandes autores da literatura mundial contemporânea. Aqueles que, com certeza se tornarão clássicos. Autores como Isabel Allende, Orhan Pamuk, Philip Roth, Jonathan Franzen, Umberto Eco e Gabriel García Márquez, e muitos outros. Vou esperar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário