sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Quem matou John Lennon?

Ontem, dia 08 de dezembro, fez 31 anos que John Lennon foi assassinado com quatro tiros pelo lunático David Chapman, aos 40 anos de idade, em frente ao edifício Dakota, onde morava, em Nova York. De acordo com a versão oficial, um lunático atrás de seus quinze minutos de fama, teria disparado contra o cantor, de quem se declarava fã. O crime foi presenciado pela viúva, Yoko Ono, e pelo porteiro do prédio, José Perdomo. De lá para cá, já surgiram várias teorias conspiratórias para explicar o assassinato, algumas de lunáticos semelhantes a Chapman, outras até que bem fundamentadas, mas de difícil comprovação.

O advogado e jornalista britânico, Fenton Bresler, lançou um livro (Who killed John Lennon?) em que defende a idéia de que Lennon foi morto pelo FBI, pela CIA e por membros da extrema direita por ser um extremista de esquerda e uma má influência para a juventude americana. Aos fatos: Lennon foi realmente investigado pela inteligência americana; seu visto de imigrante foi negado várias vezes pelo governo americano; o governo americano tentou deportá-lo; e o serviço secreto britânico desconfiava das ligações de Lennon com o IRA. E onde entra Chapman nessa história? De acordo com Bresler, ele foi preparado pelo programa de controle mental do serviço secreto americano.

Para o jornalista, as contradições provam a sua teoria: Chapman teria matado Lennon em busca dos seus quinze minutos de fama, mas ele sempre evitou a imprensa. Por que alguém que buscava fama se negaria a dar entrevistas? Depois, o assassino afirmou que matara para promover a leitura do livro O apanhador no campo de centeio, de J. D. Selinger. O intrigante é que ele nunca falou a amigos sobre esse ou qualquer outro livro do escritor americano. Chapman declarou à BBC que, ao aproximar-se de Lennon, teria ouvido vozes dizendo: “faça, faça, faça”. Como não tinha histórico de problemas mentais e levava uma vida social normal, o jornalista acredita que ele tenha sido preparado pelo programa de controle mental da CIA.

Existem as conspirações metafísicas também. Seus adeptos afirmam que o ex Beatle tinha um pacto com o demônio, a quem ofereceu a sua alma em troca de fama e sucesso. E por isso foi morto. Chapman teria sido tão somente um instrumento do Tinhoso para cobrar a dívida. Aquele “faça, faça, faça” seria, na verdade, o Diabo dando a ordem. Fico na dúvida se o capeta era um agente do serviço secreto ou se a sede da CIA ficava no inferno. A foto acima é uma prova cabal, irrefutável, indiscutível de que as duas alternativas estão corretas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário