Hoje é segunda feira, as festividades natalinas de 2011 já fazem parte do passado, ainda falta o ano novo, mas uma etapa já foi vencida. Não morro de amores pelas festividades natalinas. Nessa época, o ar fica impregnado de melancolia. Mas não Só por isso. Nessa época tudo fica difícil. O trânsito é lento, as lojas ficam apinhadas de gente, os bancos a mesma coisa, confraternizações intermináveis, tapinhas nas costas, feliz natal pra lá e pra cá, sem contar que o país praticamente para. Resolver algo, só depois do natal. Passou o natal? Então só depois do ano novo.
Pior do que tudo isso são as músicas de natal. Todos os anos, alguns cantores resolvem “brindar” nossos ouvidos com músicas que exaltam, em suas letras, sentimentos nobres, como a fraternidade e a união. O problema é a repetição ao longo dos anos. É de tirar a paciência! Justin Bieber lançou o seu disco de natal. Segundo o seu empresário, era para ser somente um jingle, mas o projeto ganhou força e se tornou um disco com onze faixas, para o nosso azar. Até a Lady Gaga, com as suas esquisitices, resolveu lançar um disco com quatro faixas e letras introspectivas. O que não faz o espírito natalino. O cantor canadense Michael Bublé e a Mariah Carey também resolveram dá a sua contribuição ao espírito de natal.
Mas o que está ruim pode ficar pior. Nos últimos dezesseis anos, infalivelmente, somos brindados com o repertório de 25 de dezembro, de Simone, lançado em 1995, que virou um clássico de natal, infelizmente. Quem não ouviu ainda Então é natal, a versão da canção-protesto de John Lennon e Yoko Ono, transformada em hit de natal? A má notícia (outra) é que não há perspectiva de não ouvi-la nos próximos natais, já que foram vendidas 1,2 milhão de cópias do disco desde seu lançamento. Nem o saco de Papai Noel é suficientemente grande...
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