terça-feira, 28 de agosto de 2012

Os mais vendidos da Bienal


As editoras divulgaram extraoficialmente os títulos que mais venderam na 22ª Bienal de São Paulo. Em comparação à Bienal de 2010, houve um aumento significativo na venda, mesmo não havendo uma diferença muito grande com relação ao número de pessoas que passaram pelo evento: em 2010 foram 743 mil pessoas, em 2012, 750 mil. As editoras acreditam que os descontos nos preços dos livros e o desempenho do segmento juvenil foram os responsáveis pelo aumento.
A editora Autêntica teve como livro mais vendido Apaixonada por palavras, de Paula Pimenta, um livro voltado para o público juvenil, que vendeu 500 exemplares. A editora Unesp teve como livro mais vendido Analectos, de Confúcio, com 100 exemplares. A editora faturou R$ 92 mil e vendeu 3.350 livros. Em 2010 foram R$ 72 mil e 3.000 livros vendidos. Senac Editoras teve como título mais vendido Panelinha: receitas que funcionam, de Rita Lobo, com 605 exemplares e  teve um aumento de 15% no faturamento em relação a 2010.  A Melhoramentos também teve um livro voltado para o público juvenil com o mais vendido: O menino Maluquinho, de Ziraldo, com 1.680 exemplares.
A Rocco anunciou um aumento de 50% no seu faturamento e teve como exemplar mais vendido Herança, de Christopher Paolini. A editora Globo também foi com um livro juvenil. Agapinho, do Padre Marcelo Rossi, com 2.000 exemplares vendidos. Mas o carro chefe da Bienal foi Cinquenta tons de cinza, de E. L. James, com 2.220 exemplares vendidos e um aumento de 140% no faturamento com relação à Bienal de 2010. Os próprios executivos da editora admitem que devem esse crescimento ao fenômeno e que eles estão “completamente fora da curva”. Esperemos que os fenômenos não passem e novos surjam...   

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