sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Titanic – 100 anos depois

No próximo dia 14 de abril o naufrágio do Titanic fará 100 anos. O navio, de fabricação irlandesa, partiu do porto de Southampton, na Inglaterra, no dia 10 de abril com destino a Nova York, nos Estados Unidos, sob o comando do Capitão Edward J. Smith. Foi a primeira e a última viagem da embarcação. Na noite do dia 14, chocou-se com um iceberg no meio do Oceano Atlântico e afundou duas horas e quarenta minutos depois, já na madrugada do dia 15. Das 2.240 pessoas a bordo, 1.523 morreram. Projetado para ser “inafundável”, o Titanic foi protagonista do maior acidente marítimo da história. Filmes, documentários, peças de teatro e até musical da Broadway foram produzidos sobre o fato. Inclusive se formando uma aura de mistério, romance e drama em torno da tragédia.

Para comemorar a data, vários eventos estão sendo programados. Duas minisséries, uma inglesa e outra italiana, estão sendo produzidas. A inglesa a um custo de U$ 15,4 milhões e terá quatro capítulos. A italiana custará U$ 28 milhões e terá 12 capítulos. Outro evento será a viagem do navio Titanic Memorial Cruise, que fará o mesmo trajeto (Southampton-Nova York), terá o mesmo cardápio, a orquestra as mesmas músicas e terá palestras de historiadores. O filme Titanic será lançado em 3D também em comemoração a data. Em Nova York haverá o leilão de 5.500 objetos retirados do navio afundado, avaliados em U$ 189 milhões.

Gostaria de esclarecer aos desavisados que o episódio envolvendo o navio Costa Concórdia não faz parte da programação do centenário de naufrágio do Titanic. Só esqueceram de avisar ao Capitão do navio, Francesco Schettino. O sujeito, ao que tudo indica, resolveu fazer o que capitães de navio chamam de “saudação” a quem está em terra e se deu mal. A esse erro se somou outro muito mais grave: foi o primeiro a abandonar o navio. Ele alega que saiu do navio para buscar socorro. É como aquela história do individuo que, acompanhado da namorada, é atacado por um ladrão: “Segura ele, amor, que eu vou buscar ajuda.” Confesso que fiquei com uma pontinha de pena pelo massacre que vem sofrendo, mas ele poderia ter arranjado uma desculpa melhor.

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