terça-feira, 8 de março de 2011

A mulher e o politicamente correto

No Dia Internacional da Mulher, eu poderia fazer um texto politicamente correto. Poderia falar sobre as conquistas femininas no decorrer dos séculos, sua importância na sociedade como mãe e esposa, entre outras coisas. Mas não tenho essa pretensão. Mesmo correndo o risco de atrair a ira de alguma feminista que por acaso venha a ler esse texto. Mas quero deixar bem claro que não sou um porco machista que acha que a mulher é um ser inferior. Não! Só acho que a mulheres tem perfil distinto do homem. O que às vezes é bom, mas nem sempre.

Começo citando um ditado nordestino, segundo o qual a mulher é um bicho tão complicado que faz a pergunta, ela mesma responde e ainda reclama da resposta. A mulher reclama que é minoria nos postos chaves de grandes empresas (43,6% da população economicamente ativa e apenas 13,7% nos cargos de liderança, segundo pesquisa coordenada pelo Instituto Athos), mas quando perguntadas se aceitariam ocupar cargos de chefia apenas 37% disseram que sim, segundo pesquisa feita pelo Instituto Sophia Mind, com 340 mulheres de nível superior completo. Isso não é uma constatação de incompetência. Mas a demonstração do perfil diferenciado dos dois gêneros. A mulher, na média, não aceita abrir mão de sua vida privada (filhos, marido, casa) para se dedicar integralmente a vida profissional.

As mulheres já são maioria em vários setores: dos profissionais que decidem abrir seu próprio negócio, 53% são do sexo feminino, segundo pesquisa Global Enterpreneurship Monitor; o número de mulher conectadas a internet no Brasil supera em 1 milhão o de homens; as mulheres representam 55,1% da população acadêmica e 58,8% delas terminam o curso, contra 41,2% dos homens. Esses números mostram que dificilmente o machismo irá frear o avanço das mulheres em vários setores. No entanto, segundo dados do IBGE, 86% das mulheres são responsáveis pelos trabalhos domésticos; 60% não abririam mão dos momentos de lazer com a família para se dedicar mais ao trabalho. Esses números sim! E não por iniciativa dos machos preconceituosos. Mas por cauda da diferença de perfis entre os gêneros mencionada no primeiro parágrafo. E quais as causas das diferenças de perfis? Aí é assunto para outro texto...

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