segunda-feira, 10 de março de 2014

Cinema nacional: Estado de exceção

O capitão Jorge, da Polícia Militar do Rio de Janeiro, sonha com sua própria morte. Abalado, põe em risco a vida dos seus companheiros de viatura, o tenente Cristino, o sargento Tião e o soldado Marcelo, com quem entra em confrontos onde o bem e o mal são indistinguíveis. Esse é o ponto de partida de Estado de exceção (2012), do diretor Juan Posada, nascido na Colômbia, mas radicado no Brasil.
Gravado em preto em branco, o filme é hábil em localizar imagens fortes de violência, mas não é um filme comercial, voltado para o grande público. A produção de Posada vai além da pura descrição da violência policial a qual o brasileiro está habituado, focando mais no viés psicológico do drama da violência policial, tanto do ponto de vista dos policiais militares, como das vítimas dessa violência.
Estrelado por Alexandre Mofati (capitão Jorge), Bruno Dubeux (tenente Cristino), Alan Filho (sargento Tião), Pierre Baitelli (soldado Marcelo) e participação especial da modelo Viviane Araújo, Estado exceção é um filme que mostra quando o homem se torna o lobo do próprio homem.

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