quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Um estranho no ninho – Ken Kesey

O escritor norte americano Ken Kesey nasceu em 1935, no estado do colorado, e faleceu em 2001, no estado do Oregon. Em 1962, era um ilustre desconhecido até publicar Um estranho no ninho, baseado em suas experiências com drogas, quando participou como voluntário de pesquisas com substâncias psicoativas (LSD e mescalina) em um centro psiquiátrico para veteranos de guerra. O sucesso do livro foi tão grande que ofuscou os livros que Kesey escreveu posteriormente, mas transformou-o no elo entre a contracultura Beat e o surgimento do movimento hippie dos anos 60  e seu livro num clássico do movimento da contracultura. 
Narrado em primeira pessoa pelo Chefe Bromden, um índio do colorado que estava internado como indigente e que se fazia de surdo para escutar todas as histórias dentro do sanatório. (“Eu tinha que continuar fingindo que era surdo, se quisesse continuar a ouvir”.). Na enfermaria em que estava Bromdem, tudo funcionava de forma inalterada dia após dia, conforme determinava a enfermeira-chefe do local, Mildred Ratched, a “chefona”, uma profissional fria, calculista e manipuladora.
Até que chega ao local R. P. McMurphy, um criminoso comum, fanfarrão e cínico que simula loucura para fugir dos trabalhos forçados na colônia penal. McMurphy passa a liderar os internos e desafiar a autoridade da “chefona”, tentando mudar a todo instante as regras estabelecidas, a ponto dos dois se tornarem inimigos viscerais. Apesar de muitas atitudes repreensíveis, McMurphy nos mostra que pensar diferente e mostrar os erros do sistema, faz do sujeito uma ameaça a quem detém o poder.  Em 1975, o livro foi adaptado para o cinema por Milos Forman e estrelado por Jack Nicholson.    

Nenhum comentário:

Postar um comentário