segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cinema nacional: A cartomante

Um triângulo amoroso e, servindo de elo entre as três partes do triângulo, uma analista acima de qualquer suspeita. Esse é o ponto de partida de A cartomante (2002), dirigido por Wagner de Assis e Pablo Uranga, com roteiro de Wagner de Assis adaptado de um conto de machado de Assis. Rita (Débora Secco), paciente da Dra. Antônia (Silvia Pfeifer), é noiva de Vilela (Ilya São Paulo), que é colega de trabalho da Dra. Antônia, mas é apaixonada por Camilo (Luigi Baricelli), melhor amigo de Vilela e também paciente da Dra. Antônia.
Rita é uma jovem ingênua e romântica, noiva do ambicioso e competente médico Vilela. Certa noite, o Bad Boy Camilo, fica entre a vida e a morte e é salvo pelo amigo Vilela. Rita e Camilo se conhecem e se apaixonam durante uma visita de agradecimento que Camilo fez ao amigo. Em dúvida entre seguir o que manda o coração e o relacionamento seguro, Rita vai a uma cartomante para tentar descobrir o que o destino lhe reserva. Mas os conselhos da mulher mística são totalmente diferentes dos que Rita ouve da analista.
Os três personagens do triângulo oscilam entre o místico e o racional, entre livre arbítrio e fatos irremediáveis, e, no meio deles, a médica Antônia tenta interferir nas suas decisões. O longa de Wagner de Assis se propõe discutir se existe a coincidência ou se o que acontece nas nossas vidas é fruto do destino. Um bom filme...   

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