segunda-feira, 26 de maio de 2014

Cinema nacional: Um lobisomem na Amazônia

  

Tendo como ponto de partida o romance A Amazônia misteriosa, do médico e escritor Gastão Cruls, que se baseia no clássico A ilha de doutor Moreau, de H. G. Wells, publicado em 1925, Um lobisomem na Amazônia (2005), do diretor Ivan Cardoso, é tão ruim que chega a divertir. Reunindo um lobisomem, guerreiras amazonas, um deus inca e o célebre Dr. Moreau, personagem de Wells, o filme bem que poderia ser mais uma historinha da Xuxa. Mas não é! É terror trash do diretor Ivan Cardoso, conhecido pelos suas tramas absurdas.
Em busca de uma experiência com o chá do Santo Daime, um grupo de jovens, liderados por Jean Pierre (Evandro Mesquita), resolve se embrenhar na floresta amazônica, mesmo sabendo que a região para onde se dirigiam era palco de crimes brutais e misteriosos. Enquanto isso, o delegado Barreto (Toni Tornado) e o biólogo Scott Corman (Nuno Leal Maia) tentam desvendar o mistério. Detalhe: a dupla de experientes atores é responsável pelas melhores interpretações, roubando todas as cenas em que parecem. 
O filme marca o retorno do diretor Ivan Cardoso às telonas depois de quase vinte anos. E ele caprichou nas referências aos clássicos. A primeira delas é logo no início do filme, com uma homenagem à Psicose, de Hitchcock, estrelada pela siliconada Daniele Winits. Depois ainda há a presença do Dr. Moreau, personagem clássico do romance de Wells. O elenco é recheado de globais, além da já citada Daniele Winits, temos também Bruno de Luca, Pedro Neschling e Karina Bacchi. Mas a cena mais divertida é a Sidney Magal, interpretando um deus inca e rebolando como Sidney Magal...   

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