sexta-feira, 23 de março de 2012

A Igreja e as criancinhas ou: A lógica sem lógica

Se você quiser ver um padre ter um chilique de mulher donzela fale em aborto. Não interessa qual a circunstância: ele será contra o aborto. A concepção é consequência de um estupro? Deixa a criança nascer. O feto apresenta defeito congênito? Deixa a criança nascer. A gravidez é de risco para a mãe? Deixa a criança nascer. Deus tudo proverá. Esse é o discurso. Tudo por amor à vida e às criancinhas.

Mas parece que esse amor só dura até essa criancinha nascer e crescer um pouquinho. Não precisa crescer muito. Os casos de pedofilia envolvendo padres pipocam por todos os lados, obrigando a Igreja Católica a fazer acordos milionários com as vítimas. Se isso não bastasse, o jornal holandês NRC handelsblad publicou reportagem em que afirma que a Igreja Católica castrou onze meninos enquanto eles estavam sob seus cuidados, nos anos 50.

Segundo o jornal, um jovem de 18 anos na época, Henk Hethuis, procurou a polícia para denunciar que estava sendo abusado por um monge. Os monges então resolveram castrar o rapaz para “curar” sua homossexualidade. Ainda segundo o jornal, o mesmo aconteceu com outros dez rapazes. É uma lógica sem lógica: para curar o homossexualismo do rapaz cortam o seu bilau. Então só vai ficar como alternativa usar o fiofó, que já vinha sendo usado compulsoriamente pelos monges pedófilos, como ele mesmo denunciara. Henk Hethuis morreu em 1958 num acidente de carro. O governo holandês investiga o caso.

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