quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Uma mente brilhante – Sylvia Nasar

Se fosse para definir Uma mente brilhante, da jornalista norte-americana nascida na Alemanha Sylvia Nasar, em poucas palavras, poderíamos dizer que, para o leitor comum, leigo em matemática, é um livro com altos e baixos. O ponto alto do livro é quando Nasar descreve o lado esquizofrênico da personalidade do matemático John Nash Jr. O ponto alto é quando o lado racional vem à tona. Nesse ponto, o livro se transforma num tratado de matemática avançada, inacessível aos simples mortais.
John Nash Jr. nasceu em 1928, nos Estados Unidos. Menino solitário e introvertido, sempre demonstrou mais afinidade com os livros do que com as pessoas. Aos dezessete anos, ingressou na prestigiosa Universidade de Carnegie Mellon, onde estudou matemática e saiu com o título de mestre. Depois foi fazer doutorado em Princeton, onde evitava assistir aulas e palestras e ler livros, com o objetivo de desenvolver teorias e conceitos originais.
Aos 21 anos, em 1950, escreveu uma tese de doutorado que lhe rendeu, 45 anos depois, o Prêmio Nobel de Economia. Após o doutorado, foi dá aulas no MIT (Massachusetts Institute of Technology) e foi lá que seus problemas psiquiátricos começaram a aparecer, sendo diagnosticado com esquizofrenia paranoica. Nos 30 anos seguintes, foi internado inúmeras vezes e todos viram sua vida acadêmica e pessoal desmoronar.
Apesar das explicações quase inacessíveis aos leigos em matemática, é possível ter uma noção do que é a mente intrigante de um gênio. Nash continua lecionando em Princeton. Em 2001, o livro ganhou uma versão para o cinema, premiado com o Oscar de melhor filme naquele ano, estrelado por Russel Crowe.   

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