quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O ladrão do tempo – John Boyne

Em O ladrão do tempo, o escritor irlandês John Boyne mostra a mesma habilidade para contar histórias mostradas no seu Best seller O menino do pijama listrado (2006). Aliás, a capacidade de Boyne de contar histórias é algo extraordinário. Seus livros prendem o leitor do início ao fim. Primeiro romance de Boyne, lançado em 2000, só chamou a atenção do público depois do estrondoso sucesso do seu livro mais famoso, que recebeu uma adaptação para o cinema em 2007. Tanto que só foi lançado no Brasil depois do sucesso de O menino do pijama listrado.
Aos quinze anos, Matthiew Zelá viu seu padrasto matar sua mãe. Depois da execução do assassino, pegou seu meio-irmão, Tomas, de seis anos, embarcou num navio, onde conheceu Dominique Sauvet, atravessou o Canal da Mancha e foi tentar a vida na Inglaterra. Meses depois, foi embora, rodou o mundo, casou inúmeras vezes e não teve filhos. Nada de extraordinário se Zelá não tivesse presenciado o assassinato da mãe em 1758 e estivesse contando a história em 1999. Isso mesmo! Zelá percebeu, antes dos cinquenta anos, que não envelhecia.
Não envelhecendo, Zelá viu todos os descendentes do seu meio irmão morrerem jovens e de forma trágica. Com mais de duas décadas de idade, Zelá vai tentar salvar a vida de Tommy, mais um descendente de Tomas, que é ator, viciado em drogas e vive metido em confusões. Com sua incapacidade para envelhecer, Zelá vai tomar parte de vários acontecimentos importantes dos últimos dois séculos, como a Revolução Francesa, o renascimento das olimpíadas, o início da Revolução Industrial, a quebra da Bolsa de Nova York, nos anos 20 e as duas guerras mundiais. Um livro com a marca de John  boyne.

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