segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Cinema nacional: Sexo, amor e traição

O longa do diretor de televisão Jorge Fernando é um “abrasileiramento” do filme mexicano Sexo, pudor e lágrimas, um sucesso no seu país de origem, assistido por mais de 6 milhões de espectadores. Sendo apenas uma versão brasileira de uma fórmula já vista e repetida à exaustão, não dá para esperar muita coisa de Sexo, amor e traição (2003). O filme é a cara da televisão! Se já não bastasse a direção de Jorge Fernando, um profissional identificado com a TV, a produção é de Daniel Filho, outro profissional identificado com a telinha, o elenco é global e o filme foi rodado pela Globo Filmes. Ou seja, é quase uma novela.
O escritor Carlos (Murilo Benício) e a fotógrafa Ana (Malu Mader) são casados, moram no sétimo andar de um edifício e não fazem sexo há três meses, causa da crise entre ambos. O motivo: Carlos está muito “envolvido” no seu livro. No edifício em frente, vivem a ex-modelo Andréia (Alessandra Negrini) e o publicitário Miguel (Caco Ciocler), que formam um casal também em crise por que a beldade acha que o marido só a quer para se exibir para os amigos.
Cenário perfeito para Tomás (Fábio Assunção), ex de Ana, e Cláudia (Heloísa Perrissé), ex de Tomás, entrarem em cena e criar uma série de confusões. O desfecho é previsível como final de novela: depois de uma onda de infidelidades, separações e reconciliações, todos serão felizes para sempre. Um filme dispensável...   

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