segunda-feira, 8 de abril de 2013

Cinema nacional: Até que a sorte nos separe


Se você não tem mais nada de interessante para fazer, pode assistir ao longa Até que a sorte nos separe, dirigido por Roberto Santucci e roteirizado por Paulo Cursino e Angélica Lopes. Se tiver algo mais interessante para fazer, faça-o. Digo isso por que a comédia, que estreou em outubro passado e é sucesso de público, carrega consigo todos os “vícios” daqueles programas de humor globais. Não apenas os “vícios”, mas os atores também. Quais vícios? Piadas sem graça, elenco caricato e roteiro e fotografia com linguagem televisiva.
É certo que o espectador irá dá boas risadas com as “presepadas” de Leandro Hassum, que interpreta o pai de família Tino, suas caras e bocas são impagáveis. Mas o desempenho do restante do elenco, notadamente o de Danielle Winits, que interpreta Jane, a esposa de Tino, exagera pelo caricato. Nos créditos do filme, aparece que o roteiro baseia-se no best-seller Casais inteligentes enriquecem juntos, de Gustavo Cerbasi. Para ser sincero, não consigo imaginar a relação entre o filme e o livro.
Tino é um pai de família que ver sua vida mudar ao ganhar R$ 100 milhões na loteria. A partir daí passa a levar uma vida de ostentação até conseguir gastar todo o dinheiro em dez anos. Vendo-se em dificuldades, aceita a ajuda do vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas) um consultor de finanças burocrático e sem senso de humor, que vive uma crise no próprio casamento com Laura (Rita Elmôr). Como Tino tem que esconder da esposa as dificuldades financeiras por ela estar grávida e não poder passar por fortes emoções, as confusões se sucedem. Vão lá, assistam...   

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