quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O dia do fusca


Hoje é o dia do fusca. O automóvel foi lançado oficialmente em 1935 a partir de um projeto do engenheiro Ferdinand Porshe. O projeto foi um pedido do ditador alemão Adolf Hitler, que queria um carro prático, de fácil manutenção e que durasse bastante. Em pouco mais de sete décadas, foram vendidas mais de 21 milhões de unidades em todo mundo. O fusca chegou ao Brasil em 1959 e, desde então, foram vendidas mais de 3 milhões de unidades. A data comemorativa foi instituída pela própria Volkswagen na década de 80 e foi introduzida no calendário oficial de eventos da Prefeitura de São Paulo a partir de 1996. Os amantes do fusca enumeram, entre as qualidades do fusca, a valentia, a robustez e o baixo custo. Além, claro, do charme.
No entanto, os detratores do automóvel afirmam que o verdadeiro, o autêntico, o legítimo fusca tem três características básicas: o cheiro de gasolina, a folga na direção e o vazamento de óleo do motor. Segundo eles, fusca sem essas três características não é fusca. Eu ja tive um fusca!! É, eu tenho essa mancha no currículo, ops! Não me enquadro entre os detratores do charmoso automóvel. Mas também não considero um fã. O meu era um autêntico fusca. Eu vivia cheirando a gasolina. Aquele cheiro impregnou em mim por quatro anos, que foi o tempo em que fui um feliz proprietário de um fusquinha. E perdurou por mais uns seis meses depois que eu encontrei um incauto que o comprou. O meu fusca tinha folga na direção. Aliás, já não era mais folga, já poderíamos chamar aquilo de férias!! Vazamento de óleo do motor? Todas as vezes que eu abastecia o carro, tinha que colocar óleo no motor. Todos que me conheciam, sabiam por onde eu tinha estacionado pela mancha de óleo no chão.
Mas nem tudo foi má notícia. Eu também tenho coisas boas a falar do meu fusquinha. Se muitos que tem carros já maltratados pelo tempo reclamam que eles não andam ou andam com dificuldades, eu tinha dificuldades para fazer o meu fusca parar. A frequência com que faltava freios era impressionante!! Eu já tinha adquirido um certo Know how no que diz respeito a buscar freios externos para parar meu fusca. Meio-fio, calçadas, pedestres, outros carros (desde que não fossem novos), tudo servia. Sinceramente, eu admiro o espírito de aventura (ou masoquismo) dos amantes do fusca. Entre os normais, quem já teve um fusca não quer ter outro. Eu sou normal!!!!!!!!!!!!

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