terça-feira, 26 de junho de 2012

Rio + 20 e tantos


A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20, terminou do jeito que começou. O documento final, intitulado “O futuro que Queremos”, com 49 páginas e 283 parágrafos, não traz nada de novo, apenas reafirma ideias já ventiladas e nunca tiradas do papel. Então pra que juntar 100 chefes de estados ou governo, 45 mil delegados, 12 mil observadores de ONGs e mais um sem número de porras loucas que só sabem protestar “contra tudo que está aí”? Para os ambientalistas o resultado foi “um fracasso”. Para a embaixadora do Brasil na ONU, “foi rico em potencialidades”. O que ela quer dizer com isso não faço a mínima ideia.
Mas estou pouco lidando para as questões ambientais. Nada que for acontecer quando eu não mais estiver aqui me interessa. O que me chamou a atenção foram aqueles “ecologistas sociais” que foram lá para protestar. Não importa se contra ou a favor do que. O importante é protestar. Esse é o tipo de figura que sempre existiu e sempre vai existir. É o porra louca que é “contra tudo que está aí”. Tem para todos os gostos. Teve protestante protestando (gostou?) na porta do hotel do terrorista iraniano Ahmadinejad, que condenou um pastor a morte por ter se convertido ao cristianismo. Sem direito a leões, o que é um absurdo.
Além do terrorista iraniano, também marcaram presença os terroristas do MST e da Via Campesina, aqueles bem alimentados urbanos que se dizem agricultores sem saber diferenciar uma batata de um chuchu.  Ou você acha que o casal da foto acima tem cara de agricultor? Os militantes dos dois grupos terroristas invadiram o espaço da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e destruíram maquetes e sujaram paredes de tinta vermelha, em protesto contra o agronegócio. Mas teve mais: teve protesto contra e a favor do aborto, contra o capitalismo (claro!), contra as grandes corporações, a favor da legalização da maconha. Tinha protesto para todos os gostos. Eu faria um protesto contra a chatice deles. 

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