James Lovelock é um senhor de 92
anos, guru dos ecologistas mais radicais, os ecochatos ou ecoxiitas. Em 2007,
numa entrevista para a revista Rolling
Stone, previu que até 2020 as secas seriam lugar comum no mundo; que até
2040 o Saara invadiria a Europa, parte dos Estados Unidos ficariam inabitáveis
por causa da desertificação e de enchentes provocadas pelo aumento do nível do
mar; que a falta de alimentos empurraria os chineses para a Sibéria, o que
ocasionaria uma guerra entre Rússia e China; e que até 2100, a população da
terra estaria reduzida a 500 milhões de sobreviventes. Tudo isso em virtude do
aquecimento global que, pelas contas do Lovelock, aumentaria a temperatura na
terra em 8 graus Celsius.
A terra, se confirmadas as
previsões apocalípticas do ecologista, se transformaria numa frigideira. Os
ovos sairiam da galinha e cairiam direto no pão! Profeticamente, na mesma
entrevista, Lovelock disse que “posso está errado a respeito de tudo isso”.
Digo profeticamente por que ele admitiu, recentemente, que estava errado “a
respeito de tudo isso”. Ele agora admite que “não tem nada de muito emocionante
acontecendo agora”. A previsão é que a temperatura na terra suba dois graus
Celsius até o fim do século, quatro vezes menos do que previu o apocalíptico
Lovelock.
As visões catastrofistas sobre o
meio ambiente sempre existiram. Mas é de se estranhar que o pensamento
acadêmico ocidental somente tenha começado a lhes dá crédito quando parte dos
povos pobres e menos desenvolvidos do planeta começaram a ter acesso às
vantagens da vida moderna e ao progresso econômico. Será que teremos de
suspender o desenvolvimento para evitar o apocalipse verde? Ninguém, em sã consciência,
deseja a destruição do meio ambiente aleatoriamente. Mas o desenvolvimento é
necessário. A população cresce e há a necessidade imperiosa de alimentá-la. As
mesmas mentes férteis que criam o “futuro frigideira”, podem criar modelos de
desenvolvimento sustentável para o planeta.
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