Semana passada, durante um show
de Luan Santana, no Rio de Janeiro, quando o cantor começou a cantar “Amar não
é pecado”, dois rapazes gays começaram a se beijar. Um pai com o filho pequeno
no ombro reclamou e chamou a polícia. “Vão fazer isso em casa”, protestou. Esse
pai deve ser daqueles que dizem que “não tem nada contra os gays”. Tem! Se
fosse um casal heterossexual e ele nada diria. E não me venham com aquela
história de que gays não podem se beijar na frente de crianças. Não apenas
podem como devem.
A tolerância surge da educação e
da convivência. Aprende-se a tolerar convivendo. A sociedade nunca será
tolerante com a relação homossexual se não conviver com ela. O seu filho
presenciou um beijo gay? Diga-lhe que isso é natural, que o diferente não é anormal
nem errado. É apenas diferente! Da mesma forma que agimos naturalmente diante
de um casal heterossexual que se beija, devemos fazer o mesmo diante de um
casal gay. E ensinar aos nossos filhos a agir da mesma forma.
A postura desse pai “zeloso” serve
apenas para perpetuar o preconceito e a discriminação. Beijo gay não é caso de
polícia! E não adianta espernear, pois a tendência da legislação e dos valores
da sociedade é da aceitação. Gradualmente essa cena passa a ser corriqueira. A intolerância e o preconceito perdem espaço
para a diversidade.
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