A banda paraibana Cabruêra tem treze
anos de carreira, onze turnês na Europa e cinco CDs, mas é pouco conhecida no
Brasil. O nome da banda é a transcrição oral do termo cabroeira, que quer dizer
bando de pessoas ou cabras, animais que conseguem sobreviver em condições
adversas graças à capacidade de comer tudo que encontram pela frente. Confesso que,
apesar de já ter ouvido falar na banda, não conhecia seu trabalho.
Resolvi ir para o lançamento do
quinto CD da Banda, Nordeste oculto, sexta
passada no Teatro municipal Severino Cabral, em Campina Grande. O CD teve a
direção artística do citarista Alberto Marsicano, introdutor da cítara no
Brasil, instrumento usado em algumas faixas de Nordeste oculto. No show não há a presença de cítara, nem precisou.
Com produção simples, mas muito bom,
ressaltando a excelente presença de palco do vocalista da banda, Arthur Pessoa.
O show foi aberto pelo poeta e
repentista Oliveira de Panelas. O homem é um showman! Canta com uma voz de
tenor e declama poesias, inclusive de improviso. Depois entra a banda, que
canta as músicas do disco novo e canções de discos anteriores. A banda fez uma
bela homenagem a Luiz Gonzaga, cantando a música A morte do vaqueiro. O CD está disponível par Download no site da
banda. A versão física vem acompanhada do livro de Augusto Pessoa, cujas fotos
são mostradas durante o show.
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