As editoras divulgaram
extraoficialmente os títulos que mais venderam na 22ª Bienal de São Paulo. Em
comparação à Bienal de 2010, houve um aumento significativo na venda, mesmo não
havendo uma diferença muito grande com relação ao número de pessoas que
passaram pelo evento: em 2010 foram 743 mil pessoas, em 2012, 750 mil. As
editoras acreditam que os descontos nos preços dos livros e o desempenho do
segmento juvenil foram os responsáveis pelo aumento.
A editora Autêntica teve como
livro mais vendido Apaixonada por
palavras, de Paula Pimenta, um livro voltado para o público juvenil, que
vendeu 500 exemplares. A editora Unesp teve como livro mais vendido Analectos, de Confúcio, com 100
exemplares. A editora faturou R$ 92 mil e vendeu 3.350 livros. Em 2010 foram R$
72 mil e 3.000 livros vendidos. Senac Editoras teve como título mais vendido Panelinha: receitas que funcionam, de
Rita Lobo, com 605 exemplares e teve um
aumento de 15% no faturamento em relação a 2010. A Melhoramentos também teve um livro voltado
para o público juvenil com o mais vendido: O
menino Maluquinho, de Ziraldo, com 1.680 exemplares.
A Rocco anunciou um aumento de
50% no seu faturamento e teve como exemplar mais vendido Herança, de Christopher Paolini. A editora Globo também foi com um
livro juvenil. Agapinho, do Padre
Marcelo Rossi, com 2.000 exemplares vendidos. Mas o carro chefe da Bienal foi Cinquenta tons de cinza, de E. L. James,
com 2.220 exemplares vendidos e um aumento de 140% no faturamento com relação à
Bienal de 2010. Os próprios executivos da editora admitem que devem esse
crescimento ao fenômeno e que eles estão “completamente fora da curva”.
Esperemos que os fenômenos não passem e novos surjam...
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