Acabou nesse domingo a 22ª Bienal
do Livro de São Paulo, o maior encontro literário da América Latina. Foram mais
de 750 mil visitantes em dez dias de evento, somente no sábado, penúltimo dia, foram
mais de 120 mil visitantes. Números alvissareiros para os amantes do livro e da
leitura e para o mercado editorial. Outro número alvissareiro é a quantidade de
alunos de escolas públicas e particulares que visitaram o evento: 120 mil,
vindos da capital e do interior. Esse número é alvissareiro por que é nesse
público que temos que focar nossos esforços para conquistar novos leitores.
Nessa edição da Bienal, cujo tema central foi “Livros
transformam o mundo, livros transformam pessoas”, foram prestadas três
homenagens: a Jorge Amado (1912-2001) e a Nelson Rodrigues (1912-1980) pelo
centenário de seus nascimentos, e aos noventa anos da Semana de Arte de 22. A organização
da Bienal conseguiu trazer para o evento 1.180 autores, entre consagrados,
iniciados, mas desconhecidos e iniciantes, 18 deles internacionais. Foram lançados
1.829 livros.
Os números deixaram otimista a
presidente da Câmara Brasileira do Livro, Karine Pansa. Porém, esses números só
servem para projetar o futuro mais promissor para o aumento da leitura no
Brasil. Os números atuais, já comentados aqui, não são animadores. O brasileiro
continua lendo pouco até mesmo em comparação aos países vizinhos, como a
argentina, onde se ler o dobro de livros dos brasileiros. Mas o esforço dos
amantes do livro continua para que ele continue a “romper barreira” para cada
vez mais pessoas.
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