terça-feira, 14 de agosto de 2012

Exército dos miseráveis


Como já dizia o genial Benjor, enquanto houver deus, urubu não come folha. A se confirmar as informações passadas por dois generais da alta cúpula do exército que passaram recentemente para a reserva, o Brasil terá que rezar para todos os deuses, possíveis e imagináveis, para não ter que comer a Amazônia inteira. Os generais Maynard Marques de Santa Rosa, que foi secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa, e Carlos Alberto Pinto Silva, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres, que coordena todas as tropas do país, disseram que o Brasil possui munição para menos de uma hora de combate.
E haja estilingue! Faltam munições para fuzis velhos. Por questão de segurança, não se sabe quantos fuzis o pais possui nas Forças Armadas, mas sabe-se que mais de 120 mil tem mais de 30 anos de uso. Se a quantidade não é suficiente, a eficácia muito menos. A nossa artilharia antiaérea tem alcance de 3 km. Isso mesmo, 3 km. Espera mais um pouco, deixa o inimigo se achegar mais que ele não escapa! As más notícias não param por aí: dos mais de 70 mil blindados, apenas um é novo.  A maioria tem a mesma idade que os fuzis. Dos 81 helicópteros da aeronáutica, somente 22 voam. No exército, dos 78 existentes, a metade não sai do chão.
O Brasil investe em defesa 1,5% do PIB, em média, contra 2,5% de países como China, Índia e Rússia. Esse ano o do exército será de R$ 28 bi. No entanto, 90% desse montante estão destinados a pagamento de pessoal. A intenção do governo é aumentar gradativamente os gastos com defesa até chegar a esse percentual. Na situação em que se encontram as Forças Armadas, o Brasil ver virar fumaça (perdão pelo trocadilho!) as chances de assegurar um assento no Conselho de Segurança da ONU. O estado é de penúria e os militares estão matando cachorro a tiros... Ops! A grito.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário