Como já dizia o genial Benjor,
enquanto houver deus, urubu não come folha. A se confirmar as informações
passadas por dois generais da alta cúpula do exército que passaram recentemente
para a reserva, o Brasil terá que rezar para todos os deuses, possíveis e
imagináveis, para não ter que comer a Amazônia inteira. Os generais Maynard
Marques de Santa Rosa, que foi secretário de Política, Estratégia e Assuntos
Internacionais do Ministério da Defesa, e Carlos Alberto Pinto Silva, ex-chefe
do Comando de Operações Terrestres, que coordena todas as tropas do país,
disseram que o Brasil possui munição para menos de uma hora de combate.
E haja estilingue! Faltam
munições para fuzis velhos. Por questão de segurança, não se sabe quantos fuzis
o pais possui nas Forças Armadas, mas sabe-se que mais de 120 mil tem mais de
30 anos de uso. Se a quantidade não é suficiente, a eficácia muito menos. A
nossa artilharia antiaérea tem alcance de 3 km. Isso mesmo, 3 km. Espera mais
um pouco, deixa o inimigo se achegar mais que ele não escapa! As más notícias
não param por aí: dos mais de 70 mil blindados, apenas um é novo. A maioria tem a mesma idade que os fuzis. Dos
81 helicópteros da aeronáutica, somente 22 voam. No exército, dos 78
existentes, a metade não sai do chão.
O Brasil investe em defesa 1,5%
do PIB, em média, contra 2,5% de países como China, Índia e Rússia. Esse ano o
do exército será de R$ 28 bi. No entanto, 90% desse montante estão destinados a
pagamento de pessoal. A intenção do governo é aumentar gradativamente os gastos
com defesa até chegar a esse percentual. Na situação em que se encontram as
Forças Armadas, o Brasil ver virar fumaça (perdão pelo trocadilho!) as chances
de assegurar um assento no Conselho de Segurança da ONU. O estado é de penúria
e os militares estão matando cachorro a tiros... Ops! A grito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário