quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A perversão sexual e o capitalismo


A crise econômica pode diminuir a produção industrial e provocar a restrição do consumo na Europa e nos Estados Unidos. Pode até afetar a produção agrícola e a geração de empregos no campo e na cidade. Mas tem um setor da economia que não sofre nem cócegas diante de tudo isso: o setor de produtos eróticos. E qual a causa de tanta empolgação sexual? Em parte o lançamento da trilogia erótica Cinquenta tons de cinza, da britânica E.L. James. Só na Inglaterra, as vendas nas sex shops cresceram 200% após o lançamento do livro naquelas paragens, segunda a rede BBC.
Aqui no Brasil, onde o livro será lançado esse mês, prevê-se um aumento de 20% nas vendas dos produtos eróticos, segundo a Abeme (Associação Brasileira de Empresas do mercado erótico). O mercado editorial acompanha a mesma tendência. Enquanto a editora Intrínseca lança o livro da escritora britânica, a Companhia das Letras lança Toda sua, de Sylvia Day, uma versão melhorada do livro de E.L. James, segundo a crítica internacional. Acompanham a mesma tendência as editoras Record, verus e Leya.
Claro que o crescimento do mercado erótico recebe uma influência do livro cinquenta tons de cinza, entra outras influências. Mas também esse mercado nunca esfria por que o ser humano gosta de sexo com sacanagem. Se o sexo é natural, o sexo com sacanagem é humano! Quem diz que não gosta só o faz por medo de algum castigo divino. Mas sente vontade. A criatividade humana para esse tipo de atividade tão salutar não tem limites, o que é muito bom. Fatura o mercado, ganham os casais em qualidade no sexo e perdem os puritanos uma ótima oportunidade de serem felizes. 

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