sábado, 11 de agosto de 2012

A dialética do aquecimento global


Recentemente, o guru dos ecoxiitas, James Lovelock, que passou a vida inteira fazendo previsões catastróficas sobre o aquecimento global, resolveu “desdizer” tudo o que tinha dito. Pelas suas previsões anteriores, a terra seria um rincão praticamente inabitável em 100 anos. Agora ele diz que “não tem nada de interessante acontecendo nesse momento”. Ou seja, a terra não está derretendo (ver post do dia 10 de maio de 2012). Tudo beleza, vamos comemorar, ganhamos uma sobrevida, abram o champanhe, é festa. Nada disso!
Agora foi a vez do físico norte-americano Richard Muller, fundador do projeto Temperatura da Superfície da Terra, da Universidade de Berkeley,  grande crítico das teorias catastrofistas de James Lovelock, mudar de ideia. Fechem o champanhe, nada de comemoração, não há sobrevida! Para ele, o clima na terra subiu 1,5°C nos últimos 250 anos, sendo 0,9°C apenas nos últimos 50 anos. Para ele, todo esse aumento de temperatura foi resultado das emissões humanas de gases do efeito estufa.
A previsão, ainda de acordo com as suas pesquisas, é que o aumento seja constante daqui para frente. Porém, se a China continuar a crescendo 10%  ao ano e usando vastas quantidades de carvão, o clima aumentará mais 1,5°C em 20 anos. Tudo bem que 1,5ºC em cinquenta anos não dá nem para fritar um bacon, mas eu entrei em crise existencial com essa “troca de figurinhas”. E olha que o aquecimento global não está entre as minhas preocupações. Nem de longe simpatizo com a causa. Se tivesse pretensões a ser um ecochato, teria que procurar um terapeuta.

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