Recentemente, o guru dos
ecoxiitas, James Lovelock, que passou a vida inteira fazendo previsões
catastróficas sobre o aquecimento global, resolveu “desdizer” tudo o que tinha
dito. Pelas suas previsões anteriores, a terra seria um rincão praticamente
inabitável em 100 anos. Agora ele diz que “não tem nada de interessante
acontecendo nesse momento”. Ou seja, a terra não está derretendo (ver post do dia 10 de maio de 2012). Tudo
beleza, vamos comemorar, ganhamos uma sobrevida, abram o champanhe, é festa.
Nada disso!
Agora foi a vez do físico
norte-americano Richard Muller, fundador do projeto Temperatura da Superfície da Terra, da Universidade de
Berkeley, grande crítico das teorias catastrofistas
de James Lovelock, mudar de ideia. Fechem o champanhe, nada de comemoração, não
há sobrevida! Para ele, o clima na terra subiu 1,5°C nos últimos 250 anos,
sendo 0,9°C apenas nos últimos 50 anos. Para ele, todo esse aumento de
temperatura foi resultado das emissões humanas de gases do efeito estufa.
A previsão, ainda de acordo com
as suas pesquisas, é que o aumento seja constante daqui para frente. Porém, se
a China continuar a crescendo 10% ao ano
e usando vastas quantidades de carvão, o clima aumentará mais 1,5°C em 20 anos.
Tudo bem que 1,5ºC em cinquenta anos não dá nem para fritar um bacon, mas eu
entrei em crise existencial com essa “troca de figurinhas”. E olha que o
aquecimento global não está entre as minhas preocupações. Nem de longe simpatizo
com a causa. Se tivesse pretensões a ser um ecochato, teria que procurar um
terapeuta.
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