Veja a imagem acima. Na foto da esquerda, o patriarca da Igreja Ortodoxa russa, Cirilo I aparece ostentando um relógio suíço Breguet, avaliado em R$ 58 mil. Na foto da direita, o relógio desapareceu como por milagre divino. O problema é que o “santo” que fez o “milagre” esqueceu de apagar o reflexo do relógio na mesa. A preocupação da Igreja Ortodoxa com o relógio não é gratuita: mostra aos críticos que o patriarca não vive uma vida de austeridade que ele recomenda para os seus seguidores. Nada original o patriarca.
Sem contar que Cirilo I tinha desafiado seus críticos dizendo que quaisquer fotos que surgissem mostrando um relógio no seu pulso eram meras falsificações. O que não falta na vida do patriarca são críticos. Principalmente pelo apoio que ele deu ao presidente russo Vladimir Putin nas últimas eleições. O patriarca afirmou que os 12 anos de Putin na Presidência da Rússia foram um “milagre de Deus”. E esses críticos provaram que a foto foi manipulada. Nada original o patriarca.
O patriarca Cirilo I não está nem um pouco sendo original por que essa é uma prática inerente às religiões. Aliás, elas são criadas para isso. A religião, qualquer uma, é por definição a fé manipulada. Por definição e objetivo. Qualquer religião, em qualquer época e em qualquer lugar. Se Deus (na sua divina sabedoria) se importasse conosco, jamais teria nos dado a religião. Não me surpreende a postura da Igreja Ortodoxa e seu líder. Essa é uma prática generalizada. A voz que mora em mim não cansa de perguntar: Alguém já viu um grande líder religioso viver na austeridade aconselhada aos seus seguidores? Nisso o patriarca Cirilo I também não é nada original.
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