Onde há fumaça há fogo. A voz do
povo é a voz de Deus. Quando todo mundo fala, é fato. Tudo isso vale no caso de
Batman, o homem morcego, o super-herói das histórias em quadrinhos. Batman saiu
do armário! Ou melhor, tiraram ele. O roteirista Grant Morrison, em entrevista
à última edição da Playboy americana, afirmou que o personagem é gay. Não
que ninguém desconfiasse, mas alguém tinha que admitir. Todo via que a relação
de Batman com seu parceiro Robin com muitas suspeitas.
“Ele é muito, muito gay. Não tem
como negar”, afirmou Morrison. Eu não sei exatamente o que ele quis dizer com
isso, a não ser o fato óbvio de que Batman é gay. Mas eu não sabia (santa
ignorância) que existe muito gay e pouco gay. Na minha humilde concepção, o
sujeito é gay e pronto. É o mesmo que está muito grávida ou pouco grávida!
Talvez o “muito” deva-se ao fato dele ser um super-herói, então ele é um super
gay. Como perguntou o cartunista Adão Iturrusgarai: “Se o Batman é muito, muito
gay, o que sobra para o Robin?”. Mas isso é o de menos...
A declaração provocou debates na
internet pelo fato em si e também por que o roteirista disse que não estava
usando o termo gay “num sentido pejorativo”.
No blog americano Bleeding Cool, especializado
em quadrinhos, um internauta indignou-se por que Morrison “se referiu a Batman
como uma pessoa infeliz por causa da opção sexual”. Aí já é outra história. A
felicidade de Batman, ao que parece, está não mãos (também nas mãos!) de Robin.
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