sábado, 28 de abril de 2012

Eu já sabia


Onde há fumaça há fogo. A voz do povo é a voz de Deus. Quando todo mundo fala, é fato. Tudo isso vale no caso de Batman, o homem morcego, o super-herói das histórias em quadrinhos. Batman saiu do armário! Ou melhor, tiraram ele. O roteirista Grant Morrison, em entrevista à última edição da Playboy americana, afirmou que o personagem é gay. Não que ninguém desconfiasse, mas alguém tinha que admitir. Todo via que a relação de Batman com seu parceiro Robin com muitas suspeitas.
“Ele é muito, muito gay. Não tem como negar”, afirmou Morrison. Eu não sei exatamente o que ele quis dizer com isso, a não ser o fato óbvio de que Batman é gay. Mas eu não sabia (santa ignorância) que existe muito gay e pouco gay. Na minha humilde concepção, o sujeito é gay e pronto. É o mesmo que está muito grávida ou pouco grávida! Talvez o “muito” deva-se ao fato dele ser um super-herói, então ele é um super gay. Como perguntou o cartunista Adão Iturrusgarai: “Se o Batman é muito, muito gay, o que sobra para o Robin?”. Mas isso é o de menos...
A declaração provocou debates na internet pelo fato em si e também por que o roteirista disse que não estava usando o termo gay “num sentido pejorativo”.  No blog americano Bleeding Cool, especializado em quadrinhos, um internauta indignou-se por que Morrison “se referiu a Batman como uma pessoa infeliz por causa da opção sexual”. Aí já é outra história. A felicidade de Batman, ao que parece, está não mãos (também nas mãos!) de Robin. 

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