Uma frase bem poética. Isso
quando o coração está enlevado de ideais revolucionários e utopias românticas.
Quando está ferido e magoado por uma traição, ele acaba com uma revolução. Foi
o que aconteceu com os “revolucionários” brasileiros. No seio da revolução
tupiniquim, brotou um triângulo amoroso que deitou por terra todo um projeto de
nova sociedade idealizada por jovens românticos utópicos que acreditavam estar
de posse da solução para todos os problemas que enfrenta essa sociedade injusta
e desumana. Em outras palavras: a revolução acabou na cama!
Às vésperas da final da Copa do
Mundo, a polícia do Rio de janeiro desencadeou uma operação que prendeu 23
ativistas acusados de atos violentos durante manifestações contra a Copa do
Mundo e que pretendiam fazer mais manifestações no dia do jogo entre Alemanha e
Argentina, no Maracanã. Entre os presos está a líder “revolucionária” Elisa
Quadros, a Sininho, praticamente uma Che Guevara de saias e cara limpa (e de pau
também!) . até aí nada demais: uma horda de baderneiros travestidos de
estudantes presos. O que surpreendeu foi como a polícia chegou até eles.
Anne Josephine, uma
“revolucionária” de 21 anos, entregou todo mundo por que seu namorado, o
“bonitão” da foto acima, conhecido por “Game Over”, a trocou por Sininho. No
seio da revolução brotou a discórdia entre dois corações apaixonados. Não
estamos falando de divergências ideológicas! Estamos falando de disputas
amorosas, a mais antiga das disputas entre dois seres humanos. Mais antiga até
do que a disputa por comida. Afinal, um coração ferido por uma traição não
consegue nem mesmo se alimentar.
Como todo coração contaminado
pelo rancor, Josephine está vingada, mas os ideais de uma “sociedade justa e
igualitária” que se consolidaria com a “Revolução Black Bloc” foram mortalmente
feridos por um triângulo amoroso. Afinal, os brutos também amam...
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