Se fosse para definir Uma mente brilhante, da jornalista norte-americana
nascida na Alemanha Sylvia Nasar, em poucas palavras, poderíamos dizer que,
para o leitor comum, leigo em matemática, é um livro com altos e baixos. O
ponto alto do livro é quando Nasar descreve o lado esquizofrênico da
personalidade do matemático John Nash Jr. O ponto alto é quando o lado racional
vem à tona. Nesse ponto, o livro se transforma num tratado de matemática avançada,
inacessível aos simples mortais.
John Nash Jr. nasceu em 1928, nos
Estados Unidos. Menino solitário e introvertido, sempre demonstrou mais
afinidade com os livros do que com as pessoas. Aos dezessete anos, ingressou na
prestigiosa Universidade de Carnegie Mellon, onde estudou matemática e saiu com
o título de mestre. Depois foi fazer doutorado em Princeton, onde evitava
assistir aulas e palestras e ler livros, com o objetivo de desenvolver teorias
e conceitos originais.
Aos 21 anos, em 1950, escreveu
uma tese de doutorado que lhe rendeu, 45 anos depois, o Prêmio Nobel de
Economia. Após o doutorado, foi dá aulas no MIT (Massachusetts Institute of
Technology) e foi lá que seus problemas psiquiátricos começaram a aparecer,
sendo diagnosticado com esquizofrenia paranoica. Nos 30 anos seguintes, foi
internado inúmeras vezes e todos viram sua vida acadêmica e pessoal desmoronar.
Apesar das explicações quase
inacessíveis aos leigos em matemática, é possível ter uma noção do que é a
mente intrigante de um gênio. Nash continua lecionando em Princeton. Em 2001, o
livro ganhou uma versão para o cinema, premiado com o Oscar de melhor filme
naquele ano, estrelado por Russel Crowe.
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