Um triângulo amoroso e, servindo
de elo entre as três partes do triângulo, uma analista acima de qualquer
suspeita. Esse é o ponto de partida de A
cartomante (2002), dirigido por Wagner de Assis e Pablo Uranga, com roteiro
de Wagner de Assis adaptado de um conto de machado de Assis. Rita (Débora
Secco), paciente da Dra. Antônia (Silvia Pfeifer), é noiva de Vilela (Ilya São
Paulo), que é colega de trabalho da Dra. Antônia, mas é apaixonada por Camilo
(Luigi Baricelli), melhor amigo de Vilela e também paciente da Dra. Antônia.
Rita é uma jovem ingênua e
romântica, noiva do ambicioso e competente médico Vilela. Certa noite, o Bad Boy Camilo, fica entre a vida e a morte
e é salvo pelo amigo Vilela. Rita e Camilo se conhecem e se apaixonam durante
uma visita de agradecimento que Camilo fez ao amigo. Em dúvida entre seguir o
que manda o coração e o relacionamento seguro, Rita vai a uma cartomante para
tentar descobrir o que o destino lhe reserva. Mas os conselhos da mulher
mística são totalmente diferentes dos que Rita ouve da analista.
Os três personagens do triângulo
oscilam entre o místico e o racional, entre livre arbítrio e fatos
irremediáveis, e, no meio deles, a médica Antônia tenta interferir nas suas
decisões. O longa de Wagner de Assis se propõe discutir se existe a
coincidência ou se o que acontece nas nossas vidas é fruto do destino. Um bom
filme...
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