Homenageando a Alemanha, que
devolverá a homenagem na Feira de Frankfurt, em outubro, a 16ª edição da Bienal
do Livro do Rio de Janeiro que terminou no último domingo, 08 de setembro,
superou as expectativas dos organizadores. Comemorando 30 anos do evento, a
organização estimava um público de 600 mil pessoas, para quem seriam vendidos
2,5 milhões de exemplares. Compareceram 660 mil pessoas (100 mil era
professores) que compraram 3,5 milhões de livros.
Se na Bienal de São Paulo, em
2012, predominaram os livros eróticos, no Rio a predominância foi dos
infanto-juvenis. As editoras faturaram R$ 71 milhões, R$ 20 milhões a mais do
que a arrecadação da última Bienal, em 2011. Cada visitante comprou, em média,
seis livros a um custo médio de R$ 20, cada exemplar. E as boas notícias não
param por aí: segundo os organizadores, 51% dos visitantes tinham entre 15 e 29
anos, ou seja, são novos leitores que entram no mercado.
Espero que os números apresentado
pela coordenação da Bienal do Rio sejam alvissareiros para o mercado editorial.
A expectativa é que vendendo mais, é possível baratear cada vez mais os preços
dos livros. A consequência disso é cada vez mais o aumento do número de
leitores no país. Com isso, ganham as editoras e ganha o Brasil...
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