O escritor norte americano Ken
Kesey nasceu em 1935, no estado do colorado, e faleceu em 2001, no estado do
Oregon. Em 1962, era um ilustre desconhecido até publicar Um estranho no ninho, baseado em suas experiências com drogas,
quando participou como voluntário de pesquisas com substâncias psicoativas (LSD
e mescalina) em um centro psiquiátrico para veteranos de guerra. O sucesso do
livro foi tão grande que ofuscou os livros que Kesey escreveu posteriormente,
mas transformou-o no elo entre a contracultura Beat e o surgimento do movimento
hippie dos anos 60 e seu livro num
clássico do movimento da contracultura.
Narrado em primeira pessoa pelo Chefe
Bromden, um índio do colorado que estava internado como indigente e que se
fazia de surdo para escutar todas as histórias dentro do sanatório. (“Eu tinha
que continuar fingindo que era surdo, se quisesse continuar a ouvir”.). Na
enfermaria em que estava Bromdem, tudo funcionava de forma inalterada dia após
dia, conforme determinava a enfermeira-chefe do local, Mildred Ratched, a
“chefona”, uma profissional fria, calculista e manipuladora.
Até que chega ao local R. P.
McMurphy, um criminoso comum, fanfarrão e cínico que simula loucura para fugir
dos trabalhos forçados na colônia penal. McMurphy passa a liderar os internos e
desafiar a autoridade da “chefona”, tentando mudar a todo instante as regras
estabelecidas, a ponto dos dois se tornarem inimigos viscerais. Apesar de
muitas atitudes repreensíveis, McMurphy nos mostra que pensar diferente e
mostrar os erros do sistema, faz do sujeito uma ameaça a quem detém o
poder. Em 1975, o livro foi adaptado
para o cinema por Milos Forman e estrelado por Jack Nicholson.
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