O capitão Jorge, da Polícia
Militar do Rio de Janeiro, sonha com sua própria morte. Abalado, põe em risco a
vida dos seus companheiros de viatura, o tenente Cristino, o sargento Tião e o
soldado Marcelo, com quem entra em confrontos onde o bem e o mal são indistinguíveis.
Esse é o ponto de partida de Estado de
exceção (2012), do diretor Juan Posada, nascido na Colômbia, mas radicado
no Brasil.
Gravado em preto em branco, o
filme é hábil em localizar imagens fortes de violência, mas não é um filme
comercial, voltado para o grande público. A produção de Posada vai além da pura
descrição da violência policial a qual o brasileiro está habituado, focando
mais no viés psicológico do drama da violência policial, tanto do ponto de
vista dos policiais militares, como das vítimas dessa violência.
Estrelado por Alexandre Mofati
(capitão Jorge), Bruno Dubeux (tenente Cristino), Alan Filho (sargento Tião),
Pierre Baitelli (soldado Marcelo) e participação especial da modelo Viviane
Araújo, Estado exceção é um filme que
mostra quando o homem se torna o lobo do próprio homem.
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