A vida de um dos maiores
expoentes da música brasileira que ajudou a fundar Os Mutantes, um dos grupos
musicais mais importantes da história da música no Brasil e fundamental no
movimento conhecido como Tropicalismo.
Loki (2008), documentário dirigido por Paulo Henrique Fontenelle nos
apresenta a vida e a obra dessa figura curiosíssima e que teve um papel
relevante na música brasileira, mesmo estando esquecido.
O documentário mostra o
personagem fascinante que é Arnaldo Baptista. E mostra sem meias palavras!
Fundador precoce dos Mutantes, quando ainda era menor de idade, Arnaldo
Baptista evoluiu para “guru” de uma turma movida a muita loucura, experiências
musicais e muito ácido. O filme não omite as incursões de Arnaldo e companhia
ao LSD entre outras drogas, suas internações em hospitais psiquiátricos até
que, em um deles, caiu ou se jogou do quarto andar no dia 31 de dezembro de
1981.
Ferido gravemente, Arnaldo
sobreviveu, mas a sequelas estão presentes até hoje. Vivendo isolado numa
fazenda no interior de Minas com sua terceira mulher, se tornou um pintor
diletante. E aí reside uma das falhas do filme: o fato de não se deter em sua
pintura. Em 2004, depois de mais de vinte anos afastado dos estúdios, lançou o
CD Let it bed; e dois anos depois, ao
lado do irmão Sérgio, do baterista Dinho Leme e da cantora Zélia Duncan (que
substituiu Rita Lee), ressuscitou os Mutantes. Depois de vários shows no
Brasil, nos EUA e na Inglaterra, que serviu para alimentar o culto a banda,
novamente os Mutantes de desfizeram.
Um documentário IMPERDÍVEL!!!
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