O longa do diretor de televisão
Jorge Fernando é um “abrasileiramento” do filme mexicano Sexo, pudor e lágrimas, um sucesso no seu país de origem, assistido
por mais de 6 milhões de espectadores. Sendo apenas uma versão brasileira de
uma fórmula já vista e repetida à exaustão, não dá para esperar muita coisa de Sexo, amor e traição (2003). O filme é a
cara da televisão! Se já não bastasse a direção de Jorge Fernando, um
profissional identificado com a TV, a produção é de Daniel Filho, outro
profissional identificado com a telinha, o elenco é global e o filme foi rodado
pela Globo Filmes. Ou seja, é quase uma novela.
O escritor Carlos (Murilo
Benício) e a fotógrafa Ana (Malu Mader) são casados, moram no sétimo andar de
um edifício e não fazem sexo há três meses, causa da crise entre ambos. O
motivo: Carlos está muito “envolvido” no seu livro. No edifício em frente,
vivem a ex-modelo Andréia (Alessandra Negrini) e o publicitário Miguel (Caco
Ciocler), que formam um casal também em crise por que a beldade acha que o
marido só a quer para se exibir para os amigos.
Cenário perfeito para Tomás
(Fábio Assunção), ex de Ana, e Cláudia (Heloísa Perrissé), ex de Tomás,
entrarem em cena e criar uma série de confusões. O desfecho é previsível como
final de novela: depois de uma onda de infidelidades, separações e
reconciliações, todos serão felizes para sempre. Um filme dispensável...
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