Nunca tinha ouvido falar nem
muito menos assistido O signo da cidade, mas
me confesso surpreendido com o filme, que pode constar facilmente como um
clássico do cinema nacional. O filme é uma produção de 2007, dirigido por
Carlos Alberto Riccelli e roteirizado por Bruna Lombardi que também interpreta
a personagem principal, Teca, uma astróloga que tem um programa diário numa rádio
de São Paulo.
Trata-se de um mix de histórias
que se entrelaçam a partir de telefonemas que ouvintes fazem para o programa de
Teca contando seus problemas. As histórias dos ouvintes mostram a diversidade
de sujeitos, de desejos e de sofrimentos numa grande cidade como São Paulo. Nos
mostra, principalmente, o quanto a nossa sociedade é doente, recheada de
infelicidades, enfermidades e dilemas.
Teca, ao mesmo tempo em que tenta
resolver os problemas dos seus ouvintes, se depara com seus próprios fantasmas
na pessoa do seu pai, interpretado por Juca de Oliveira, internado num
hospital. A amiga da sua falecida mãe guarda um segredo que vai mudar a tempestuosa
relação entre Teca e seu pai. Um filme que se mostra belo por expor os
problemas de uma sociedade doente...
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