O libanês Raymond Khoury é
arquiteto por formação e roteirista de cinema e televisão por profissão. A
julgar pelo seu primeiro livro, O último
templário, lançado em 2006 no Brasil, ele poderia continuar com as
atividades anteriores. O escritor libanês é uma cópia pirata de Dan Brown. Se
Dan Brown já não é um escritor de encher os olhos, imagine sua versão piorada. O
livro é um maremoto de clichês hollywoodianos e lugares comuns.
O agente do FBI bonitão e
solteiro conhece a arqueóloga gostosona e mal amada durante as investigações do
roubo cinematográfico de uma relíquia no Metropolitan.
Os dois vão se apaixonar... Pronto, falei! Os clichês não param por ai:
aquele que parecer bonzinho é o bandidão da história. Aquele que parecer o
bandidão, não é tão bonzinho assim, mas também não é o bandidão que parece ser.
A péssima edição brasileira da Ediouro, cheia
de erros, também não ajuda.
O livro alterna a história de um
grupo de templários que fogem da antiga cidade de Acre, em 1291, carregando uma
misteriosa relíquia após ataque muçulmano com as investigações atuais feitas
pelo “casal 20” do roubo de uma relíquia igualmente misteriosa. O “mistério” do
romance está aí: o que é essa relíquia? Para que serve? Se você não tem nada
mais interessante para fazer, dá para ler apenas como passa tempo. Mas se tiver
outra coisa para ler, aconselho-o a buscar outra leitura. Desde que não seja
Dan Brown...
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