Tendo como ponto de partida o
romance A Amazônia misteriosa, do
médico e escritor Gastão Cruls, que se baseia no clássico A ilha de doutor Moreau, de H. G. Wells, publicado em 1925, Um lobisomem na Amazônia (2005), do
diretor Ivan Cardoso, é tão ruim que chega a divertir. Reunindo um lobisomem,
guerreiras amazonas, um deus inca e o célebre Dr. Moreau, personagem de Wells,
o filme bem que poderia ser mais uma historinha da Xuxa. Mas não é! É terror trash do diretor Ivan Cardoso, conhecido
pelos suas tramas absurdas.
Em busca de uma experiência com o
chá do Santo Daime, um grupo de jovens, liderados por Jean Pierre (Evandro
Mesquita), resolve se embrenhar na floresta amazônica, mesmo sabendo que a
região para onde se dirigiam era palco de crimes brutais e misteriosos. Enquanto
isso, o delegado Barreto (Toni Tornado) e o biólogo Scott Corman (Nuno Leal
Maia) tentam desvendar o mistério. Detalhe: a dupla de experientes atores é
responsável pelas melhores interpretações, roubando todas as cenas em que
parecem.
O filme marca o retorno do
diretor Ivan Cardoso às telonas depois de quase vinte anos. E ele caprichou nas
referências aos clássicos. A primeira delas é logo no início do filme, com uma
homenagem à Psicose, de Hitchcock,
estrelada pela siliconada Daniele Winits. Depois ainda há a presença do Dr.
Moreau, personagem clássico do romance de Wells. O elenco é recheado de
globais, além da já citada Daniele Winits, temos também Bruno de Luca, Pedro
Neschling e Karina Bacchi. Mas a cena mais divertida é a Sidney Magal,
interpretando um deus inca e rebolando como Sidney Magal...
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