É impossível assistir O homem do futuro (2011), direção e
roteiro de Cláudio Torres, e não fazer uma associação com De volta para o futuro. O tema é o mesmo: o desejo humano, até hoje
não realizado, de voltar no tempo e consertar alguma besteira feita no passado.
O filme não pode ser considerado ficção, apesar de possuir elementos da ficção
que demandam efeitos especiais elaborados, pois mistura romance e comédia.
Zero (Vagner Moura) é um
cientista bem-sucedido que amarga uma desilusão amorosa no passado, mais precisamente
20 anos atrás, quando numa determinada noite foi traído publicamente pela sua
belíssima namorada, Helena (Alinne Moraes). Duas décadas depois, trabalhando
numa pesquisa sobre novas fontes de energia, Zero descobre que a máquina que
inventou para desenvolver fontes de energia sustentável para humanidade também é
capaz de mandá-lo para o passado. Com a ajuda do amigo e também cientista Otávio (Fernando Ceylão),
Zero resolve revisitar aquele fatídico final de 1991 e refazer seu futuro.
O destaque do filme é Vagner Moura,
como não poderia deixar de ser, atuando com a maestria de sempre e acertando a
maturidade ideal do seu personagem para cada momento da história. Os pequenos
deslizes não afetam a qualidade do filme, como os atemporais Gabriel Braga Nunes
(Personagem Ricardo) e Maria Luísa Mendonça (personagem Sandra) cujas idades
são incompatíveis com a fase universitária e a maquiagem não ajuda para
disfarçar a idade. Vale a pena assistir...
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