Após serem despejados do
apartamento em Copacabana, os três heróis tomam rumos diferentes no final de A casa da mãe Joana. Logo no início de A casa da mãe Joana 2 (2012), Montanha (Antônio Pedro Borges), que
ficou rico com o livro em que conta as aventuras com seus amigos, recebe um
pedido de ajuda de Juca (José Wilker) que está preso no Cafiristão; e PR (Paulo
Betti), que segue dando golpes em viúvas ricas, resolve também ir para a casa
do amigo Montanha. O trio vai se juntar novamente para se meter em confusão.
Com direção do veterano Hugo Carvana e roteiro
de Paulo Halm, A casa da mãe Joana 2 é
a continuação desnecessária do longa homônimo de 2008 também dirigido por Carvana.
Desnecessário por que a primeira versão já mostrou ser uma comédia de humor
caduco e ultrapassado a la Zorra
Total, o que a continuação só veio confirmar. É engraçadinho? Sim! Graças,
principalmente, ao bom elenco que também tem Betty Faria, Fabiana Karla e o
estreante Caike Luna (por coincidência, trabalha no Zorra Total) que interpreta
o fantasma gay Zazie.
Apesar de “engraçadinho”, o filme
é repleto de situações sem nexo e surreais, como o rastreador colocado na bolsa
da personagem Laurinha (Leona Cavalli), que não percebe a luz vermelha do
objeto, o barulho que ele faz e passa o filme inteiro sem mudar de bolsa, mesmo
frequentando festa de milionário. O estreante Caike Luna salva algumas cenas:
quando seu personagem gay aparece as coisas ficam um pouco mais interessantes.
Vão lá, assistam...
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