Primeira obra de ficção do inglês
Nick Hornby, escrita em 1996, Alta
fidelidade foi recebido com entusiasmo em todo mundo e representou um
retrato sensível e bem humorado da geração pós-Beatles. Mas Hornby já não era
mais um desconhecido, o seu livro anterior, de 1992, Febre de bola, suas memórias de torcedor fanático por futebol, foi
adaptado para o cinema e lhe rendeu prêmios literários.
Em Alta fidelidade, Rob Fleming é um sujeito de 35 anos cuja idade metal
estacionou lá pelos vinte anos, é apaixonado por música e por mais nada nessa
vida, tem uma lojinha de discos usados que não vende nada ou quase nada e anda
na companhia de sujeitos com idade mental compatível com a sua. No diz respeito
às mulheres, Rob continua sendo um amante da música e coleciona fracassos
amorosos.
O livro começa com a atual
namorada dele, Laura saindo de casa. Para provar que é um homem maduro, Rob
elenca os “cinco términos de namoro mais memoráveis de todos os tempos” e, por
vingança, deixa Laura fora da lista. Não que isso faça muita diferença para
ela. Mas faz para ele! O livro foi adaptado para o cinema em 2000, tendo John
Cusak no papel de Rob. Com humor sardônico e leitura leve, Hornby mostra como
um trintão tem medo de virar adulto.
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