O escritor francês Selim Rauer
disseca em 290 páginas a vida do mito que foi Freddie Mercury. Nascido em
Zanzibar (essa é a primeira surpresa do livro, pelo menos para mim), de origem
persa, Farroukh Bulsara (que mais tarde viria a se chamar Freddie Mercury) foi
mandado para um internato, onde teve contato com o piano e o canto.
O livro traz à tona a vida
privada desse astro que sempre defendeu ferozmente a sua intimidade. Através do
depoimento de amigos, assessores e companheiros da banda, consegue mostrar
aspectos desconhecidos do cotidiano do cantor, desde as composições e gravações
das músicas, passando pelos bastidores dos shows, e chegando na vida privada,
seu casamento, seus inúmeros amantes e a compulsão pelo sexo.
Em alguns momentos o autor
esquece o papel de biógrafo e assume o papel de fã, mostrando o quanto Mercury
era genial, magnífico, onipresente. O personagem de mistura ao mito. Mas isso
em nada diminui a importância do livro. Freddie Mercury, passados mais de vinte
anos da sua morte, em decorrência da AIDS, ainda é um mistério para todos. Fica
somente o gênio dos palcos.
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