quarta-feira, 6 de junho de 2012

Criatividade sem limite


Se a criatividade humana tem limite, não o conhecemos. A necessidade, necessariamente, leva à criatividade. Ambas são ilimitadas: a criatividade e a necessidade. Quanto mais o ser humano se ver diante de problemas aparentemente insolúveis, mais se cria soluções inimagináveis. Isso é uma péssima notícia para os profetas do apocalipse, mas uma boa notícia para o restante da humanidade. Os alvos prediletos para as previsões catastrofistas dos apologistas do caos são o petróleo e a água. Claro que não é nenhuma novidade. Há muito tempo que essas previsões são feitas. Lamento decepcioná-los, sempre há soluções.
Em 1915, o mundo estaria acabando, previu o economista Thomas Malthus, em 1798. O planeta tinha dois bilhões de habitantes e, só nos EUA, 21 milhões de cavalos, que consumiam quatro toneladas de alimentos por ano, cada um, cultivados em um terço das terras agricultáveis do país. Era uma situação insustentável! A agricultura precisava dos animais para puxar arados, indispensáveis para o plantio em larga em escala, necessário para alimentar a população do planeta. Mas o plantio de alfafa e grãos (alimentos dos animais) ocupando tantas terras, não era possível ampliar as terras destinadas à produção de alimentos.
Qual a solução encontrada? O petróleo. O motor a combustão, usado em tratores e carros, substituiu a tração animal nas lavouras. Sem contar o gás natural, subproduto da produção de petróleo, virou a base para a produção de fertilizantes. A falta de água, para os catastrofistas, também será um problema para a humanidade. De acordo com essa teoria, para cada quilo de carne produzido, consome-se 15 mil litros de água. Sem contar a poluição e o desperdício. A solução está no Segway, invenção de Dean Kamen, um aparelhinho do tamanho de um frigobar que transforma água salgada, poluída e de esgoto em água potável. Cada aparelhinho é capaz de produzir mil litros de água limpa por dia. Ainda falta muito para o mundo acabar... 

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