Se a criatividade humana tem
limite, não o conhecemos. A necessidade, necessariamente, leva à criatividade.
Ambas são ilimitadas: a criatividade e a necessidade. Quanto mais o ser humano
se ver diante de problemas aparentemente insolúveis, mais se cria soluções
inimagináveis. Isso é uma péssima notícia para os profetas do apocalipse, mas
uma boa notícia para o restante da humanidade. Os alvos prediletos para as
previsões catastrofistas dos apologistas do caos são o petróleo e a água. Claro
que não é nenhuma novidade. Há muito tempo que essas previsões são feitas.
Lamento decepcioná-los, sempre há soluções.
Em 1915, o mundo estaria
acabando, previu o economista Thomas Malthus, em 1798. O planeta tinha dois
bilhões de habitantes e, só nos EUA, 21 milhões de cavalos, que consumiam
quatro toneladas de alimentos por ano, cada um, cultivados em um terço das
terras agricultáveis do país. Era uma situação insustentável! A agricultura
precisava dos animais para puxar arados, indispensáveis para o plantio em larga
em escala, necessário para alimentar a população do planeta. Mas o plantio de
alfafa e grãos (alimentos dos animais) ocupando tantas terras, não era possível
ampliar as terras destinadas à produção de alimentos.
Qual a solução encontrada? O petróleo.
O motor a combustão, usado em tratores e carros, substituiu a tração animal nas
lavouras. Sem contar o gás natural, subproduto da produção de petróleo, virou a
base para a produção de fertilizantes. A falta de água, para os catastrofistas,
também será um problema para a humanidade. De acordo com essa teoria, para cada
quilo de carne produzido, consome-se 15 mil litros de água. Sem contar a
poluição e o desperdício. A solução está no Segway, invenção de Dean Kamen, um
aparelhinho do tamanho de um frigobar que transforma água salgada, poluída e de
esgoto em água potável. Cada aparelhinho é capaz de produzir mil litros de água
limpa por dia. Ainda falta muito para o mundo acabar...
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