Se você não tem mais nada de
interessante para fazer, pode assistir ao longa Até que a sorte nos separe, dirigido por Roberto Santucci e
roteirizado por Paulo Cursino e Angélica Lopes. Se tiver algo mais interessante
para fazer, faça-o. Digo isso por que a comédia, que estreou em outubro passado
e é sucesso de público, carrega consigo todos os “vícios” daqueles programas de
humor globais. Não apenas os “vícios”, mas os atores também. Quais vícios?
Piadas sem graça, elenco caricato e roteiro e fotografia com linguagem
televisiva.
É certo que o espectador irá dá
boas risadas com as “presepadas” de Leandro Hassum, que interpreta o pai de
família Tino, suas caras e bocas são impagáveis. Mas o desempenho do restante
do elenco, notadamente o de Danielle Winits, que interpreta Jane, a esposa de
Tino, exagera pelo caricato. Nos créditos do filme, aparece que o roteiro
baseia-se no best-seller Casais
inteligentes enriquecem juntos, de Gustavo Cerbasi. Para ser sincero, não
consigo imaginar a relação entre o filme e o livro.
Tino é um pai de família que ver
sua vida mudar ao ganhar R$ 100 milhões na loteria. A partir daí passa a levar
uma vida de ostentação até conseguir gastar todo o dinheiro em dez anos.
Vendo-se em dificuldades, aceita a ajuda do vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas)
um consultor de finanças burocrático e sem senso de humor, que vive uma crise
no próprio casamento com Laura (Rita Elmôr). Como Tino tem que esconder da
esposa as dificuldades financeiras por ela estar grávida e não poder passar por
fortes emoções, as confusões se sucedem. Vão lá, assistam...
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