
Na segunda-feira, entrei numa farmácia para comprar um remédio para tratamento contra fungos no pêlo da minha cadela. Enquanto esperava o balconista buscar o medicamento, vi a balança bem ao meu lado, me chamando. Não resisti e fui me pesar. Ao colocar os dois pés sobre a balança, o painel mostrou de forma frenética, durantes pouquíssimos segundos, a troca de números que revelariam o meu peso. De repente para!! Aqueles três dígitos, por poucos estantes, me paralisaram. Eu estou pesando 100 quilos!! Eu estou o dobro de mim mesmo quando adolescente. O que nunca foi um preocupação em minha vida, passou a andar alguns centímetros na minha frente.
O outro fato aconteceu na terça-feira, quando estava lendo um livro de crônicas da Martha Medeiros, "Doidas e santas" (por sinal, muitíssimo interessante) e me deparei com um crônica escrita em 21 de janeiro de 2007, intitulada "Ela". Se você ainda não desconfiou, "Ela", do título, é a barriga. Segundo a autora, é uma praga universal, masculina e feminina. Não se isso serve de consolo. Na quarta, recebi um e-mail de um grande amigo me informando que hoje, dia 5 de dezembro, é o dia do barrigudo. Por que será que ele me mandou esse e-mail? Será que tem algo a ver com a minha barriga? O e-mail traz um texto de uma psicóloga chamada Carla Moura (especialista em sexologia) em que ela faz uma exaltação ao barrigudos. Pedem para que as mulheres prefiram esses aos malhadões. Ela chega a dizer que "homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp." Olha que maravilha!! Isso sim serve de consolo...
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