
Yoani aceita o fato de que 99,8% da população é alfabetizada. Um dos questionamentos é que, mesmo antes da Revolução Cubana, a ilha já apresentava um dos menores índices de analfabetismo da América Latina. Coube ao novo regime alfabetizar o restante da população. O grande questionamento da blogueira é: O que ler depois de alfabetizado? O governo controla tudo!! Não adianta saber ler e não poder ler. As informações chegam com atraso de décadas. A queda do Muro de Berlim só chegou ao conhecimento dos cubanos em 1999!! O que é contado a exaustão nas salas de aula é a guerrilha da Sierra Maestra e o assalto ao quartel de Moncada. Impera o culto à imagem de Fidel. O outro mito é o do aumento da expectativa de vida dos cubanos. São dados oficiais, sem comprovação. De acordo com Yoani, a olho nu percebe-se que a situação é outra. Os idosos estão em estado deplorável e não há estatísticas sobre a quantidade de pessoas que fogem do país, sobre o índice de abortos, o número de suicídios (talvez um dos mais altos do mundo)
O terceiro mito é o da medicina cubana, que foi modelo enquanto recebia petróleo e subsídios da União Soviética. Quando a têta secou, o modelo desmoronou. O salário de um médico não passa de R$ 60,00. Os hospitais estão sucateados e os pacientes tem que levar tudo na hora da internação, desde alimentação, até medicamentos, passando pelo material utilizado em curativos. Esse é o modelo reverenciado pela esquerda de todo o mundo, inclusive a nossa. Enquanto Fidel perdura, outro líder surge com um modelo que já nasce falido: Hugo chavéz e sua Revolução Bolivariana, também reverenciado pela esquerda brasileira. Poderíamos pegar o MST, que a esquerda considera um grupo político e não uma quadrilha armada, e mandar para Cuba para contribuir na construção dos ideiais revolucionários, da mesmo forma que eles contribuem aqui. Quem sabe a primeira terra invadida não fosse de propriedade do próprio comandante...
De fato, Cuba posa de país modelo para as nações de esquerda, mas esconde o preço que os seus habitantes pagam por isso. Sem liberdade alguma, sem o direito de ir nem vir, os cubanos arriscam a vida para abandonar o "pais modelo" e ir morar no inimigo numero 1 de Fidel - EUA. Um amigo foi passear em Cuba e as mulheres na rua pediam pelo amor de Deus para ele leva-las com ele para o Brasil para trabalharem de doméstica ou qualquer outra coisa, só queriam sair dali.
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