O primeiro conto, e mais longo, é
o que dá título ao livro, Nas montanhas
da loucura, foi escrito no início de 1931. Aliás, essa é a terceira história mais longa escrita por
Lovecraft, no entanto, das três, foi a única publicada enquanto ele ainda
estava vivo. O conto é narrado pelo
professor William Dyer, que tenta desesperadamente evitar que outra expedição
já a caminho desista de estudar o continente gelado, deixando os segredos por
ele descobertos numa expedição anterior enterrados no gelo, pois ele acredita
que esses segredos podem representar uma ameaça para a humanidade.
Escrevendo meses após a sua
expedição, Dyer conta que, acompanhado do professor Lake, biólogo, responsável
por analisar as amostras; o Professor Atwood, físico e meteorologista; um aluno
conhecido apenas como Danforth, fã de histórias fantásticas, especialmente de
Edgar Allan Poe, e que sabia pilotar aviões; descobriu uma cidade encravada no
continente antártico que continha vestígios de vida datados de tempos
imemoriais, quando nem mesmo os dinossauros habitavam o planeta. O problema é
que essa cidade esconderia um segredo terrível.
Escrito em 1924, A casa maldita conta a história de uma
casa velha e abandonada em Providence, com fama de mal assombrada. O narrador,
sem nome, tem verdadeiro fascínio por ela e, quando descobre que seu tio, dono
de um antiquário, também tem o mesmo fascínio, resolve, junto com ele, passar
uma noite na velha casa, não foi uma boa ideia. Em Os sonhos na casa da bruxa, escrito em 1932, o estudante de
matemática Walter Gilman, fascinado por lendas e folclores, resolve se hospedar
num casarão onde teria morado a bruxa Keziah, na cidade de Arkham. Segundo a
lenda, todos que ali se hospedaram morreram misteriosamente nos anos seguintes.
Em O Depoimento de Randolph Carter, escrito em 1919, conta a história de Carter e seu amigo Harley Warren,
que decidem visitar uma cripta no pântano Big Cypress. Warren entra na cripta e
não retorna mais. Carter é encontrado no dia seguinte vagando sem rumo.
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