“Nunca estamos quites com os nossos credores pois, quando não lhes
devemos mais dinheiro, lhes devemos a gratidão”.
Ao lado de Os três mosqueteiros, O Conde de Monte Cristo é o livro mais
popular do escritor francês Alexandre Dumas. Da mesma forma que o primeiro,
publicado em 1844, foi lançado em
formato de folhetim entre 1844 e 1846, dividido em três partes. Foi publicado
em formato de livro no mesmo no mesmo
em que foi lançada a última parte. Diferente de Os três mosqueteiros, onde o autor usou do humor e do sarcasmo para
contar as intrigas palacianas, Dumas faz uso do suspense para contar a história
de traição e vingança do marinheiro Edmond Dantés.
“Em política, meu caro, não existem homens, mas ideias; não existem
sentimentos, mas interesses; em política, ninguém mata um homem: suprime-se um
obstáculo, ponto final”.
Em 1815, Dantés era um jovem
marujo que vivia com o pai idoso e era noiva de Mercedes, com quem pretendia se
casar. Seu mundo desaba quando é preso injustamente acusado de ser um
conspirador bonapartista (Napoleão estava detido na ilha de Elba e tentava
retomar o poder na França). Os três responsáveis pela denúncia têm motivos
diferentes para trair Dantés: o Juiz de Villerfort, cujo pai era o destinatário
da carta que Dantès levava; Danglas, que ambicionava ser capitão do navio cujo
posto era ocupado por dantes; e Fernand Mondego, que era apaixonado por
Mercedes.
“O monarca legítimo é o monarca amado”.
Dantés foi preso no dia do seu
casamento e enviado para o Castelo de If, onde passou 14 anos incomunicável. Na
prisão, conhece o abade Faria, amizade que transformará a vida de Dantés e
criará as condições para a vingança que o marujo tramou durante o tempo em que
esteve preso. O livro recebeu adaptações para o teatro, virou série de TV,
anime, novelas. Somente no cinema foram mais de dez adaptações desde 1918, a
mais recente em 2011, dirigido por Kevin Reynolds e estrelado por Jim Caviezel
(Edmond Dantés), Guy Pearce (Fernand Montego), Richard Harris (abade Faria) e
Dagmara Dominczyk (Mercedes).